sábado, 28 de abril de 2012

PR terá dois cadastros de proteção ao crédito

Para compreendermos melhor a situãção do SCPC, vou reproduzir um texto publicado Gazeta do Povo, em 28 de Janeiro de 2012, por João Pedro Schonarth e Fabiane Ziolla Menezes.




Rompimento entre ACP e Faciap dá origem a uma segunda base de dados a partir do dia 4 de fevereiro

Um desentendimento entre a Associação Comercial do Para­ná (ACP) e a Federação das Asso­ciações Comerciais e Empresa­riais do Paraná (Faciap), com o apoio de ao menos sete das principais entidades do interior do estado, resultará, a partir do dia 4 de fevereiro, em duas bases de dados de proteção ao crédito no Paraná, e não mais apenas uma.
Desde a década de 1990, as associações comerciais do interior do estado alimentam o banco de dados da ACP com informações como CPFs inadimplentes e cheques devolvidos. A ACP, por sua vez, repassa os dados à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para a formação de um banco nacional de dados, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Tais informações servem de apoio para a decisão de milhares de lojistas em todo o país na hora de conceder ou não crédito ao consumidor para uma compra a prazo.
Em 2010, no entanto, com a necessidade de concorrer em pé de igualdade com empresas privadas de informações comerciais, como Serasa Experian, Equifax do Brasil e SCP Brasil, a ACSP criou a Boa Vista Serviços (leia mais abaixo). Na época, segundo o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado Junior, as 11 associações comerciais estaduais que participavam da formação do SCPC foram convidadas a fazer parte da sociedade da Boa Vista Serviços, mas apenas três aceitaram – entre elas, a ACP.

Informadas sobre a mudança e diante da necessidade de assinar um novo contrato com a ACP para a prestação de informações à Boa Vista Serviços neste mês de janeiro, a Faciap e as associações de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Toledo, Gua­rapuava e Foz do Iguaçu não concordaram em fazer parte do novo sistema e resolveram formar um novo banco de dados.

Concorrência

As entidades dizem que estão buscando a parceria das concorrentes Serasa Experian e SPC Brasil para o acesso às informações nacionais e também de Curitiba, que não virão mais pela ACP. A ideia é que essa nova base de dados da Faciap esteja pronta para ser consultada até o dia 4 de fevereiro, mesma data em que os contratos das entidades com a ACP terminam. O diretor da Serasa Experian, Paulo Melo, no entanto, diz que até o momento a empresa não foi procurada pela Faciap.

A ACP e a Boa Vista Serviços começam a operar sua base de dados em 6 de fevereiro. “Hoje nós temos 1,8% da Boa Vista e a exclusividade da prestação de serviços da empresa no Paraná. Mesmo sem todas as entidades estaduais conosco, os varejistas do estado poderão nos procurar diretamente e fazer parte da maior empresa de informações comerciais e de crédito pessoa física do país, status alcançado em apenas um ano de atividades”, explica o presidente da ACP, Edson José Ramon.

“Os lojistas que optarem pelos serviços da Faciap, com o acesso aos produtos também da Serasa Experian e da SCP Brasil, contarão com um ambiente dentro do associativismo. A nova base de dados terá uma gestão compartilhada com as principais associações do estado”, afirma o presidente da Faciap, Rainer Zielasko. Ambas as entidades garantem que os preços aos produtos das duas bases de dados tendem a diminuir, com as parcerias firmadas nacionalmente e o ganho de escala. Nenhuma, no entanto, forneceu exemplos práticos dessa precificação.


Serviço

Informações sobre a base de dados da ACP/Boa Vista Serviços e da Faciap: (41) 3320-2929 (ACP) e (41) 3307-7000 (Faciap).


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Entidades do interior recusam novo contrato

A Associação Comercial do Paraná (ACP) não terá mais acesso ao banco de dados da maioria das associações do interior, e vice-versa. O desentendimento entre as duas partes – que pode levar ao enfraquecimento das entidades do interior caso os lojistas se decidam por procurar a ACP e a Boa Vista Serviços diretamente – se intensificou neste mês de janeiro.

Neste mês os contratos das entidades com a ACP venceram e tornou-se necessária a assinatura de um novo termo com a Boa Vista Serviços, empresa criada pela Associação Co­­mercial de São Paulo (ACSP) em 2010 para gerir e melhorar o Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC).

Metas

O novo termo tem condições novas, próprias de uma gestão empresarial, como metas a serem cumpridas, com as quais as associações do interior, representadas pela Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), não concordam. “Acreditamos que o novo sistema foge do espírito associativista. Isso mexeu com os brios do pessoal, porque o banco de dados foi alimentado durante anos por todas as associações e nada foi dividido”, afirma o presidente da Faciap, Rainer Zielasko.

Para ele, as associações estão se vendo na situação de assinar um “cheque em branco” para ter as informações sobre crédito. “O contrato não traz nenhum produto novo, traz metas para cumprir, mas não as especifica, e não traz os valores dos serviços. Estamos no escuro”, ressalta Zielasko.

Outra razão que gerou desconforto no interior foi o fato de a ACP ter 1,8% da Boa Vista Serviços. “A ACP foi convidada a fazer parte da Boa Vista como base operadora, que foi construída ao longo desses anos por todo o sistema associativista do Paraná. A proporcionalidade da contribuição devia se repetir no negócio firmado, tanto no dinheiro quanto na participação societária e nos dividendos futuros”, afirma Zielasko.

Parceria

A ACP contesta as alegações de Zielasko, diz que vem dialogando sobre a criação da Boa Vista Serviços com as entidades do interior há um ano e meio e que boa parte do desentendimento vem de informação errada. “Vem se falando em venda de banco de dados, mas isso não existe. A Boa Vista Serviços apenas gerencia o SCPC e isto está bem claro no contrato. O banco de dados, aliás, não é algo fixo, as informações não nos pertencem, são das empresas que nos escolheram para custodiá-las. Quanto à nossa participação na Boa Vista Serviços, a ACP foi convidada há muitos anos na figura de parceira da ACSP no aperfeiçoamento do SCPC”, afirma o presidente da ACP, Edson José Ramon. (JPS e FZM)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sede própria e conter a evasão de compras são metas de Battistelli na ACET

Agrônomo e empresário assumiu a diretoria da entidade em Turvo.



O novo presidente da Associação Comercial e Empresarial do Turvo (ACET), Neuro João Battistelli quer fazer valer o nome da chapa que concorreu às eleições na entidade, no sábado, 14: Unir para crescer. Experiência na política empresarial é o que não lhe falta. Membros da diretoria da ACET por três gestões consecutivas, Neuro buscou para a diretoria a experiência de empresários que já atuavam na diretoria e outras idéias de quem ainda não tinha nenhuma participação.

Uma das metas anunciadas à RSN pelo novo presidente é a construção da sede própria da entidade. Para isso, a diretoria anterior já conseguiu um terreno que foi doado pela Prefeitura atrás da Rodoviária Municipal . “O prefeito Marcos Seguro vai encaminhar o Projeto de Lei à Câmara para que a área seja transferida para a ACET. O projeto arquitetônico já está pronto e vamos comprar uma estrutura em pré-moldado”, disse Battistelli.

Outro objetivo é ampliar o número de associados dos atuais 77 para um mínimo de 100. “Vamos traçar uma nova estratégia para que o empresário desperte para o associativismo e some-se a nós. Vivemos uma nova na prestação de serviços das associações comerciais e vamos implantar essa inovações também aqui”, anuncia Battistelli que também é diretor regional da Agência Garantidora de Crédito da Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná). Uma delas é a nota fiscal eletrônica. Mas uma das principais prioridades é fortalecer o comércio local com cursos de capacitação, treinamentos e, principalmente, a realização de campanhas incentivando a valorização do comércio do Turvo contendo a evasão de consumidores para outros centros, principalmente, em Guarapuava pela proximidade entre os dois municípios. São apenas 30 quilômetros de distância.
“Queremos implantar também o Observatório Social, órgão que fiscaliza a aplicação dos recursos públicos.

Battistelli está otimista, mesmo porque recebeu a entidade com contas sanadas e dinheiro em caixa e sem contas a pagar. “A situação atual é boa”, afirma.
A ACET tem uma arrecadação mensal que gira em torno de R$ 5 mil.


A DIRETORIA
Presidente: Neuro João Battistelli
Vice- presidente: Felipe Alyton Brugg
Diretor Financeiro: Telcio Leovino Nunes da Silveira
Vice-diretor Financeiro: Jeronimo Gadens do Rosário
Diretor administrativo: Leandro Eurich
Vice-diretor administrativo: Divancir de Bortoli
Diretor de Assuntos do Comércio, Turismo e Prestação de Serviços: Elton Luis Klein
Diretor para Assuntos de SCPC: Evaldo de Jesus Rosa
Diretor de Eventos, Promoções e Relações Públicas: Juliano Penteado
Diretora do Conselho da Mulher Empresária: Madinéia Correia dos Santos
Diretora do Conselho do Jovem Empresário: Josiane Dalzotto

Fonte: Site Rede Sul de Notícias
http://www.redesuldenoticias.com.br/noticia.aspx?id=41898

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Programa Negócio a Negócio chega a Turvo, na região centro-sul do PR

Iniciativa do Sebrae leva soluções empresariais até o ambiente da empresa, com o objetivo de qualificar a gestão de pequenos negócios para torná-los mais competitivos frente à concorrência

Da Redação (Sebrae - PR)

O Programa Negócio a Negócio, iniciativa do Sebrae em todo o País, chega a Turvo, região centro-sul do Paraná. Com a proposta de levar as soluções empresariais da entidade até o ambiente da empresa, a proposta visa qualificar a gestão de pequenos negócios para torná-los mais competitivos frente à concorrência e às oportunidades de mercado.

Na cidade, técnicos capacitados pelo Sebrae/PR e conhecidos como agentes de orientação empresarial visitam as empresas e apresentam o Programa para empresários e empreendedores individuais.
Ao abrir as portas de seus empreendimentos, os proprietários passam a ter um especialista in loco na empresa, que, primeiramente, será responsável por realizar um levantamento para avaliar questões básicas de gestão, operação e finanças.
Com esse diagnóstico em mãos, os agentes de orientação avaliam quais são os pontos a serem melhorados na gestão do negócio. A partir da estratégia definida, entregam aos empreendedores e empresários um plano de ação para a execução das orientações e, na última visita à empresa, verificam e acompanham a implantação das melhorias sugeridas.
Segundo o consultor do Sebrae/PR, Cecilio Max Batista, os agentes de orientação empresarial já iniciaram as visitas aos pequenos negócios em Turvo. “Os empresários que foram visitados se mostraram receptivos. É um município que não teve atuação do Negócio a Negócio e o Programa é uma novidade, pelo fato de o Sebrae/PR ir até os empresários”, explica Cecilio Max Batista.
Em Turvo, a base da economia é formada, basicamente, pela atividade agrícola em pequenas propriedades rurais. Na avaliação do consultor do Sebrae/PR, a característica econômica do município reforça a importância das micro e pequenas empresas investirem em soluções para ganhar eficiência, reduzir custos e faturar mais.

“É importante melhorar os negócios na cidade, para que a renda, gerada no município com o agronegócio, fique no município. Para os empresários que participarem do Negócio a Negócio, vamos preparar um ciclo de palestras sobre gestão, planejamento, finanças, além de questões relacionadas ao marketing da empresa”, observa.
Segundo levantamento realizado pela Prefeitura de Turvo, o município concentra cerca de 700 micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, que são empreendedores autônomos que faturam até R$ 60 mil por ano. “Com o Programa, o objetivo do Sebrae/PR é atender aproximadamente 500 pequenos negócios, na cidade, apresentando um direcionamento aos empresários naqueles quesitos que eles precisam melhorar. É como trazer luz à gestão das empresas”, diz Cecilio Max Batista.
Na avaliação do secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Turvo, Rogério Boleslau Sekula, o Sebrae é uma referência nacional em consultorias para micro e pequenas empresas. “Para nós, é muito importante porque, na maioria das vezes, a administração dessas empresas é familiar. Com o Negócio a Negócio, será possível profissionalizar a gestão das empresas e abrir os olhos dos empresários para uma visão mais técnica. Muitas pessoas acabam montando o seu negócio sem nem realizar um plano de negócio ou um estudo de viabilidade. O que é um erro”, observa o secretário.
Para o diretor de Eventos da Associação Comercial e Empresarial de Turvo (ACET), que, nesta segunda-feira, dia 16, assume a vice-presidência da entidade, Felipe Brügg, a realização do Programa no município contribui para que os empresários não precisem se deslocar para Guarapuava, distante cerca de 40 quilômetros, para buscar cursos na área de gestão empresarial.

“Até por uma questão da falta de disponibilidade de tempo dos empresários, a realização do Negócio a Negócio é tão importante. Com o Sebrae na cidade, eles não precisam buscar soluções empresarias fora. Qualquer coisa que venha no sentido de fortalecer a parte técnica e de gestão das empresas é fundamental”, avalia Brügg.
Em 2011, mais de 46 mil micro e pequenas empresas foram atendidas pelo Programa Negócio a Negócio, em todo o Paraná. Em 2012, mais de 8 mil empreendimentos de pequeno porte já receberam a visita de um agente de orientação empresarial.
Os empresários interessados em receber a visita de uma agente do Programa podem entrar em contato com a Central de Relacionamento do Sebrae/PR, pelo 0800 570 0800, ou com a Prefeitura de Turvo, no (42) 3642-1145, ou na ACET, no (42) 3642-1426.

Território em desenvolvimento
A realização do Programa Negócio a Negócio em Turvo complementa as ações do Projeto Sebrae/PR no Território da Cidadania Paraná Centro. A iniciativa foi desenvolvida para melhorar o ambiente de negócios e a sustentabilidade de micro e pequenas empresas na região, uma das 120 do Brasil definidas para a atuação do Projeto Territórios da Cidadania, lançado, em 2008, pelo Governo Federal.
A estratégia da iniciativa nacional é promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma diretriz de desenvolvimento territorial sustentável e que conta com o apoio de prefeituras, associações e entidades como o Sebrae.
A região do Paraná Centro abrange 18 municípios, com uma população total de 341.696 habitantes, dos quais 108.788 vivem na área rural, o que corresponde a 31,84%. Além de Turvo, Cândido de Abreu, Guarapuava, Altamira do Paraná, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Iretama, Laranjal, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Cantu, Nova Tebas, Palmital, Pitanga, Rio Branco do Ivaí, Roncador, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste formam o Território Paraná Centro.
De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Cecilio Max Batista, a região é caracterizada pelo baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na maioria dos municípios. “Se excluirmos Guarapuava, os demais municípios são caracterizados por atividades agrícolas em pequenas propriedades e com produtos para subsistência. Apesar de a vocação local estar no setor do agronegócio, a atuação do Sebrae/PR será, também, nas atividades de comércio, serviços e indústrias dos centros urbanos”, observa Cecilio Max Batista.
O Projeto Sebrae/PR no Território da Cidadania Paraná Centro visa ampliar o número de empresas atendidas pela entidade, por meio de estratégias para atendimento a empreendedores e empresários, de maneira integrada com as governanças existentes dos Territórios da Cidadania, do Governo Federal, fortalecendo as vocações territoriais e explorando as potencialidades.

“Desta forma, a iniciativa contribuirá para erradicação da pobreza existente e intensificar o atendimento às micro e pequenas empresas em locais de acesso limitado”, explica o consultor do Sebrae/PR.

Sobre o Sebrae/PR
O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.

Informações para a imprensa:
Giselle Ritzmann Loures - (41) 3330-5846 / (41) 9629-0002
Agência Sebrae de Notícias no Paraná (http://asn.sebraepr.com.br)
sebrae@pr.sebrae.com.br">sebrae@pr.sebrae.com.br
Coordenação: Leandro Donatti - Registro Profissional 2874/11/57-PR
Telefone: (41) 3330-5895 ou (41) 9962-1754

Blog de Informações da ACET - Associação Comercial e Empresarial de Turvo



Hoje (16/04/12) estamos lançando o blog de informações da ACET - Associação Comercial e Empresarial de Turvo.

O principal objetivo é atualizar o público com informações confiáveis da nossa área de atuação e, também reunir conhecimentos antigos para compor a memória da entidade.